Mentor de um esquema criminoso, Geordan Antunes operava na delegacia durante a Operação Diaphthora, deixando a Coordenação Regional.
No centro de um caso polêmico, o gabinete do crime tem sido recentemente associado ao ex-delegado Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues, conhecido por ter ocupado o cargo de escrivão na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) de 2014 a 2018.
O envolvimento do ex-delegado com quadrilha do crime levantou questionamentos sobre a atuação desse grupo criminoso, trazendo à tona a complexidade das ações de uma possível organização criminosa. É importante averiguar todos os aspectos desse caso que envolve o gabinete do crime.
Escândalo Revelado na Operação Diaphthora: Desmantelando o Gabinete do Crime
Durante a recente Operação Diaphthora, realizada pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso, um escândalo chocante veio à tona. Geordan, antigo escrivão da PCDF, foi preso sob a acusação de ser o cérebro por trás do complexo ‘gabinete do crime’, que funcionava dentro da delegacia em Peixoto de Azevedo, Mato Grosso.
Geordan, natural de Brasília, iniciou sua carreira na polícia em 2014, sendo promovido posteriormente a escrivão-chefe de plantão na Coordenação Regional de Polícia Metropolitana. Em 2018, deixou a corporação para seguir outro caminho profissional, como registrado no Diário Oficial do DF. Sua atuação também se estendeu às polícias de Goiás e do Pará, além de tentar a carreira política em 2020, sem sucesso.
As investigações apontam que Geordan e um colega da Delegacia de Peixoto de Azevedo, em um esquema criminoso, negociavam favores ilícitos em troca da liberação de bens apreendidos, cobravam ‘diárias’ de presos e exigiam propina para manipular o destino de inquéritos. Esse verdadeiro ‘gabinete do crime’ contava ainda com a participação de advogados e garimpeiros locais, conforme apurado pela polícia.
O grupo criminoso é alvo de investigações por corrupção passiva, associação delituosa e advocacia ilegal. A PCDF confirmou que Geordan não faz mais parte de seus quadros, encerrando assim sua atuação policial marcada por condutas ilegais. A população aguarda agora por justiça diante das revelações chocantes que emergiram durante a Operação Diaphthora.
Os Meandros Obscuros do Gabinete do Crime e as Investigações em Curso
O escândalo envolvendo Geordan e a quadrilha do crime que operava na delegacia de Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso, revela os meandros obscuros da corrupção policial. Ao exigirem pagamentos ilícitos em troca de favores e manipularem inquéritos, o grupo criminoso infligiu a confiança e a justiça esperadas pela sociedade.
A complexa teia de interesses obscuros envolvendo não apenas Geordan, mas também advogados e garimpeiros locais, demonstra a extensão do esquema criminoso que se arraigou na estrutura policial da região. A coordenação de tais atividades ilícitas, sob a alcunha de ‘gabinete do crime’, lança luz sobre a urgência de combater efetivamente a corrupção no sistema de segurança pública.
Enquanto as investigações avançam, as autoridades concentram esforços na desarticulação completa desse grupo criminoso, a fim de restaurar a integridade e a confiança na instituição policial. A Operação Diaphthora desempenha um papel crucial nesse processo, evidenciando a determinação em expor e punir aqueles que mancham o uniforme com condutas tão reprováveis. A comunidade anseia por justiça e transparência, na esperança de que tais escândalos não se repitam no futuro.
Fonte: © Direto News
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